Findings from qualitative research in nine European countries

UID/SOC/04647/2013Prior research has pointed to cross-national variations in media attention for online risks, which are then mirrored in parental concerns regarding the internet. However, little is known so far about how the discursive environment around opportunities and risks of the internet for children shapes the very context in which children’s own perceptions are developed and their online experiences are situated. The aim of this contribution is threefold: (1) to understand how and to what extent children’s perceptions of online risks incorporate media representations, parental worries and discourses circulating among peers; (2) to identify any age- or gender-specific patterns in the appropriation and conversion of media, parents’ and peers’ discourses; and (3) to identify whether there are cross-cultural variations in risk perceptions.publishersversionpublishe

A cultura das celebridades e os Jovens: do consumo à participação

Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em Ciências da Comunicação, especialização em Estudos dos Media e JornalismoEsta tese reporta a investigação sobre a relação dos jovens portugueses com a cultura das celebridades, não presumindo uma posição de fãs mas procurando compreender as suas diferentes posições de audiência. Embora as celebridades tenham raízes culturais profundas, os media elevam o fenómeno a proporções inéditas e o estudo das audiências juvenis, para além dos fãs mais enérgicos, revela as negociações do valor cultural da celebridade no seio das culturas juvenis. Procurámos discutir as implicações destas relações dos jovens com as celebridades em termos das esferas do consumo – de media, de produtos e de estilo de vida – e da cidadania – do envolvimento em questões públicas. Participaram no estudo 48 jovens entre os 12 e 17 anos, dos géneros feminino e masculino, identificados com imagem e pseudónimo escolhidos por si. Foram recrutados num centro de jovens de um bairro social nos subúrbios de Lisboa, numa escola pública e numa privada na capital, e numa escola rural, bem como em blogues de fãs de celebridades (Miley Cyrus, Tokio Hotel, Justin Bieber e da saga Crepúsculo). As metodologias utilizadas foram a entrevista individual semi-estruturada e os grupos de foco, com imagens de casos de celebridades. Foram observados eventos de fãs (ante-estreia de filme, flashmob, encontro de fãs) e foram entrevistados os produtores de media juvenis (revistas, rádio, televisão) e da indústria da música. Esta investigação demonstrou a prevalência das condições sócio-económicas das famílias no consumo de media dos jovens, construindo lugares diferentes para a televisão, bem como nas representações sobre o valor cultural e social das celebridades. O consumo de media de celebridades é, por outro lado, identificado com elementos femininos da família e do círculo de amigos. De facto, são as raparigas, sobretudo entre os 12 e os 15 anos, que demonstram maior interesse pelos discursos emocionais e expressivos das celebridades. Por consequência, no seio do grupo de pares há construções de identidades a partir da projecção da celebridade sobre os mais novos, as raparigas ou os mais desfavorecidos, identificando este objecto com entretenimento comercial. Aplicando a tipologia de Wasko (2001) sobre audiências da Disney, identificamos os jovens participantes desde fanáticos até antagonistas face à celebridade e as suas principais características. As celebridades activam sobretudo a esfera do consumo, sobre a da cidadania, entre os jovens que são mais favoráveis a esta cultura, e estes influenciam por vezes os amigos. Mesmo que tenham algumas críticas sobre os limites de privacidade dos media, os fãs são ávidos para consumir media e produtos culturais relacionados com o ídolo, e mostram um maior respeito pelos direitos de autor. Os jovens mais indiferentes ou resistentes às celebridades não lhes reconhecem credibilidade como recomendadores de produtos e mensagens políticas, revertendo por vezes para um maior afastamento da esfera política. Para estes, o envolvimento em causas públicas, sobre a infância ou juventude ou para chamar a atenção dos jovens, é visto como uma reiteração da visibilidade, ao mesmo tempo que é um imperativo para negociar o poder económico alcançado

Um projeto europeu de rádio online

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The chalenges for families in the digital age.

UID/CCI/04667/2016It is with great pleasure that we present the 2018 Yearbook from the International Clearinghouse on Children, Youth and Media at Nordicom: Digital Parenting: The Challenges for Families in the Digital Age. The topics addressed in the 2018 Yearbook – how to relate to or mediate children’s use of digital media, generational gaps in the use of media and the use of social media to display or seek support in parenthood – are timely and relevant in many respects and have engaged many qualified scholars from around the world. Parenting in the digital media environment is a theme often discussed in news media and among parenting groups. Balancing the opportunities of digital media and at the same time considering potentially unwanted and/or negative effects can be a challenge, both for adults and for the younger generation. There are no established policies, long traditions or experience to turn to and many are seeking advice. The 2018 Yearbook is the result of a great collaborative effort. Nordicom is deeply grateful to the editors of this new anthology, Giovanna Mascheroni, Cristina Ponte and Ana Jorge, as well as to all the contributors who have made this publication possible. It is our hope that the collection of articles will make interesting reading all around the world, stimulate new research and debate and provide new ideas regarding the topical and highly relevant issue of being a parent in the digital age. In the work of the Clearinghouse, the global dimension is a core principle, both with respect to the content we publish and distribute and to the contributors who produce it. Digital Parenting represents this principle by presenting contributions and examples and involving authors from many areas of the world. All books published by the Clearinghouse aim to shed light on different aspects concerning children, youth and media, spread current information and knowledge and hopefully stimulate further research. Various groups of users are targeted; researchers, policymakers, media professionals, voluntary organizations, teachers, students and interested individuals. It is our hope that this new Yearbook will be of interest and provide new insights on the topic of digital parenting to a broad range of readers. Göteborg, October 2018 Catharina Bucht Jonas Ohlsson Information coordinator Directorpublishersversionpublishe

A Panoramic View

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o projeto RadioActive

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Uma visão panorâmica

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Audience experiencing of emotions in the contemporary media landscape

UID/SOC/04647/2013This short piece reflects on the mediated experiencing of emotions, based on a literature review of the field of audience research during 2005-15. We live in a complex and ubiquitous media environment which makes our experiencing of the world increasingly mediated, and audience studies have been part of this discussion. The main emergent themes identified in this field are emotions and identity formation; emotions and individual and collective memory; and mediated experiencing of negative emotions related to trauma and distant suffering. A transversal paradox was found: while interaction and participation seem more frequent and spontaneous experiencing of emotions appears to be possible, technological mediation introduces distance and detachment. This literature analysis shows the need for psycho-cognitive and cultural-critical approaches to the study of emotions to be reconciled in order to tackle the complexity of the phenomenon.publishersversionpublishe

Culturas juvenis e desfavorecimento digital: o projeto RadioActive

Em Portugal, na ultima década registou-se um enorme avanço ao nível da inclusão das gerações mais novas nas tecnologias digitais, através de programas de incentivo governamental de grande abrangência - o e-escola e o e.escolinha -, permitindo acesso a computadores portáteis para uso educativo (Pereira, 2013). Portugal tornou-se mesmo um dos principais países em que o acesso à internet por jovens era feito maioritariamente através de computadores portáteis, num uso individualizado (Ponte et al., 2012). Contudo, o investimento ao nível das infraestruturas e equipamentos não encontrou paralelo ao nível do reforço das competências na educação formal (Pereira, 2013). Em parte, tal deriva de "se presumir que os adolescente compreendem nativamente qualquer coisa ligada à tecnologia" (boyd, 2014: 180).info:eu-repo/semantics/publishedVersio